Imagine um mundo em que todos eram iguais. Nenhum tem mais do que outro. Mas, além disso, nenhum seria pobre. Todos teriam o suficiente para cobrir suas necessidades básicas.
Em adição, o planeta não iria perder, mas ganhar. Será que isso parece impossível? Alguns economistas acreditam que não. Eles defendem um conceito chamado Economia Azul, desenvolvido por Gunter Pauli.
A premissa da economia azul é simples: imitar a natureza , que é sábia e utiliza os seus recursos perfeitamente, sem desperdício ou desemprego.
O inovador na economia azul é que ele nos faz perceber que nenhum benefício faz sentido se o planeta que será deixado para as gerações futuras não for cuidado.
Por que azul?
O céu é azul, o mar é azul, o nosso planeta é azul: a partir daí vem o nome desta economia que imita a natureza azul.
Segundo Gunter Pauli, o principal dessa corrente, é que a economia atual é incapaz de satisfazer as necessidades básicas de todas as pessoas. Em vez disso, a natureza é perfeitamente capaz de sustentar todos os seres vivos, sem gerar qualquer desperdício.
O principal objetivo da economia azul, portanto, é a biomimética, que visa resolver problemas através da observação e aplicação de soluções a partir da natureza.
Os quatro princípios da economia azul
A economia Azul tem quatro “princípios do oceano”, que são necessários para o sucesso:
– Criar novos espaços de consumo, abrir a mente para além de modelos econômicos convencionais.
– Concentre-se na ideia em vez de números, mas para os economistas mais tradicionais isso parece loucura.
– Indo além da demanda existente: achar uma nova demanda se a antiga não é suficiente.
– Garantir a viabilidade comercial do oceano azul, porque não há mais uma economia.
Em adição, há pelo menos seis características que devem ter um negócio, projeto ou inovação pensada a partir da economia azul:
– Seja LOCAL (use o que você tem na mão)
– Não use qualquer recurso que não seja essencial
– Ser sistêmica (imitação da natureza)
– Ser rentável (não se esqueça que não deixa de ser a economia)
– Ser abundante (deve atender a todas as necessidades básicas das pessoas)
– Inovação (criação de mudança)
FONTES:
MINCYT (Ministério Da Ciência, Tecnologia E Inovação Produtiva Da Argentina)
A Razão
O Blog Salmão
O Blog Salmão (Sobre A Economia Para O Bem Comum)