Por definição do dicionário, uma pessoa nômade é aquela que não tem residência fixa e vive vagando por aí. Em um primeiro olhar pode parecer um alguém que mal se preocupa com a própria existência. Mas é bem o contrário, pois o nômade tem sede de novas experiências. Mas não é bem disso que vivem alguns na Indonésia e Filipinas.
Os nômades marinhos – pessoas que vivem em alto mar e fazem do barco a sua casa – são membros do grupo étnico malaio Bajau. Estes retornam para as aldeias em determinadas ocasiões familiares e comemorativas. Outros vivem em casas de madeira e bungalows, entre as Filipinas e a Indonésia.
No entanto, nem tudo é um “mar de rosas”, porque o governo da Indonésia cria ações para recolocá-los em terra firme. Mas os nômades são resistentes e optam por ganhar a vida ao mar. A caça, realizada para ser comercializada na China, prejudica o meio ambiente. Buscar peixes vivos, pérolas e pepinos do mar sem equipamentos são atividades insubordinadas e ilegais.
Além de ser perigosa, a prática dessa pesca “livre” causa surdez precoce e sangramento de nariz e ouvidos nos mergulhadores, que chegam a nadar 30 metros de profundidade em busca do sustento.