Como você se sente quando está em casa? Em muitos casos, há quem esteja sempre com uma sensação de incômodo. É como se algo não estivesse certo, mas sem saber o porquê. Isso também já aconteceu com você? Então talvez seja a hora de repensar algumas coisas sobre o interior do seu lar. E a neurociência pode ajudar com isso!
Às vezes, pode ser disposição da mobília (ou até ela mesma). Em outros casos, pode ser a cor, os sons ou, até mesmo, a iluminação. Existe, também, a possibilidade de ser a forma como você se relaciona com o próprio contexto de ficar em casa.
Independente das razões, corrigindo o elemento que está em falta, você consegue transformar o seu lar no santuário que deve ser. Quer descobrir como a neurociência pode te ajudar com isso? Então confira aqui com a gente!
“Todos reconhecemos que a prioridade é estar bem”, levanta a neurocientista e pesquisadora Nazareth Castellanos em artigo para o El Pais. Ao que acrescenta: “a neurociência pode contribuir com receitas para o bem-estar, baseando-se na evidência de que o estilo de vida esculpe nosso cérebro dia após dia”.
Sobre o bem-estar dentro de casa, a especialista alemã Joy Corkery diz: “Tudo isso tem muito a ver com a teoria da neuroarquitetura, na qual a neurociência é combinada com a arquitetura para influenciar nas decisões de design. Tratando, também, das respostas humanas ao montar ambientes, focando em como o cérebro e o sistema nervoso vão reagir a eles”.
“Essas práticas vêm sendo usadas em hospitais, para auxiliar na reabilitação; nos ambientes de trabalho, para aumentar a produtividade; e nas escolas, para facilitar o aprendizado”, complementa Joy. Sendo assim, nada melhor do que ver as práticas comprovadas de neurociência e neuroarquitetura aplicadas em casa, para trazer mais acolhimento e aconchego.
Não existe vantagem maior do que se sentir bem, não é mesmo? E há diversos pontos em que a ciência do cérebro pode te fazer com que você se sinta mais acolhida e confortável dentro de casa. Veja algumas das implicações comportamentais de aplicar a neuroarquitetura na sua casa:
Agora que você já tem o embasamento de opiniões especializadas sobre o tema e conhece as vantagens de aplicar a neurociência em casa, que tal descobrirmos como ela pode funcionar no seu dia a dia? Confira:
Na neuroarquitetura, 5 principais áreas cerebrais são estudadas e podem ser afetadas pelo ambiente:
Saber que a sua casa consegue afetar todos esses pontos comportamentais pode ser impressionante. Mas, sabendo disso, fica claro como aplicar as dicas da neurociência em casa é importante para o bem-estar, como um todo.
Talvez um dos pontos principais para o seu cérebro sentir mais conforto em casa seja a iluminação. Afetando diretamente a questão da sensação e da percepção, luzes muito fortes podem ser suas grandes inimigas em casa.
Isso porque elas atrapalham o ritmo circadiano, também conhecido como relógio biológico. Mexendo com essa percepção de dia e noite, a consequência mais direta é ter problemas para dormir e sensação de cansaço.
Uma dica neurocientífica quanto a isso é utilizar dimmers e interruptores inteligentes, para diminuir a intensidade da luminosidade à noite.
Quanto mais mobília e objetos você tiver em um cômodo, mais os seus sentidos podem se sentir fatigados pelo excesso. Como o estímulo na percepção aumenta, o efeito é direto na parte das emoções. Até por isso nos sentimos tão bem quando nos livramos dos excessos.
Um estudo da Harvard Medical School mostrou que nossos cérebros tendem a reagir negativamente para objetos mais pontiagudos e geométricos, pois trazem uma sensação de perigo.
Calma, isso não quer dizer que você precise se livrar de mobílias mais angulares e estilosas. Mas incorporar elementos mais suaves a eles é de grande ajuda.
Um sofá reto pode se beneficiar de almofadas arredondadas, assim como uma mesa mais retangular vai trazer mais conforto com, por exemplo, um arranjo cheio de curvas.
Sabia que a arrumação da casa tem tudo a ver com o seu bem-estar? Bom, provavelmente sim, mas a gente te explica o porquê disso. A tomada de decisão é um processo complexo, que envolve quatro lobos do cérebro. Existe um tipo de exaustão conhecida como fadiga decisória, que ocorre quando o cérebro toma muitas decisões.
Para evitar tal cansaço mental, eliminar a desorganização e caprichar na rotina de higiene ajuda bastante. Afinal, o seu cérebro deixa de se preocupar com micro-decisões e fica preparado para resolver o que importa.
Uma pesquisa da Universidade de Minnesota relaciona a altura do teto com a saúde física e mental de uma pessoa. De acordo com o estudo, tetos mais altos ativam as partes do cérebro relacionadas ao pensamento abstrato e à criatividade. Já os tetos mais baixos ativam os pontos relacionados à concentração.
Para o dia a dia e o relaxamento, os lugares com pé-direito mais alto podem trazer mais conforto e acolhimento. Por outro lado, se você precisa de um lugar quieto para fazer o trabalho o mais rápido possível, um teto baixo pode ser o ideal. Ou seja, pode ser uma boa para o seu escritório, por exemplo.
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