Almoçando em um restaurante em Curitiba neste fim de semana, me deparo com um catalogo, a nº.01 de uma loja de luxo.
Já falei e vou continuar insistindo com a história de se produzir catálogos sem matérias de conteúdo, que não contenham algo a acrescentar na vida das pessoas, só possuam a simples razão do consumo. Qual a necessidade dessa extravagância? Onde, no mundo, fazer uma catálogo de tal natureza gera algum benefício para a humanidade? Comunicando produtos ou lugares de valores que fogem do poder aquisitivo de 95% da população, ou até mais.
Copiar esse tipo de publicidade é ignorância! Isso começou a ser feito em uma época em que o mundo era saudável – hoje ele esta morrendo! Por que não fazer uma revista ou catálogo virtual?
Só pela necessidade de ficar mais rico? acumular mais fortuna, a custa da vida de pessoas?
Lendo o jornal Gazeta do Povo de domingo: pesquisa mostra que apenas 4% dos consumidores têm comportamento considerado sustentável. “O estudo aponta que o nível de escolaridade está diretamente relacionado ao grau de comprometimento do consumidor, quanto mais instruídos, maior o nível de consciência. Já as mulheres, são mais comprometidas do que os homens. Nos outros grupos de consumo, no entanto, não há diferença significante entre os gêneros.”
Espero que os clientes dessas lojas, que se deixam convencer por ações de marketing dessa natureza, pensem nisso quando forem validar essas ações – comprando seus produtos. Por menor que seja a atitude, ela já ajuda. Isso faz parte do chamado consumo consciente.
Só você, consumidor, cliente, pode fazer algo, pois eles só vão parar quando doer no bolso.
Vamos colaborar com o planeta e seus habitantes!
Jefferson.