Quando se está debaixo d’água parece que você se isola do mundo e entra em um universo só seu. Ficar submerso/a é uma sensação ótima que todo mundo já experimentou. O tempo parece correr mais devagar e o que é mais profundo do ser tem a chance de aparecer. Por conta disso, a meditação subaquática pode ser uma ótima opção.
Quando a gente para e pensa dessa maneira, a água tem tudo a ver com o mindfulness, não é mesmo? Então hoje você vai conhecer tudo o que precisa sobre a meditação na piscina, no mar, na cachoeira ou na lagoa. Além disso, pode descobrir seus benefícios e como começar a praticar imediatamente.
“A meditação subaquática é eficaz para minimizar o estresse e a ansiedade que estão atrelados aos principais problemas que o estilo de vida moderno proporciona para a maioria das pessoas, especialmente as que moram nos grandes centros urbanos”, explica Fabiano “Dushi” Silva, mestre em mergulho e CEO da EVIDIVE Dive Center.
Segundo ele, existe uma infinidade de técnicas para meditar, mas todas têm como objetivo principal a questão da respiração. Estar submerso permite uma consciência maior dessa mecânica do corpo, favorecendo estados de mindfulness (atenção plena) e meditação.
A meditação subaquática trabalha a atenção plena a partir da concentração na respiração. Como a respiração é a chave para se desligar dos problemas, a privação ou a alteração dela trabalha a autoconsciência.
O efeito é imediato no relaxamento, trabalhando o bem-estar físico e mental, além de promover cura ao aprimorar a saúde como um todo.
“Sinto-me mais criativa quando consigo sair do meu cérebro e entrar no meu corpo. Dançar debaixo d’água é uma forma de meditação”, contou atriz e atleta de nado sincronizado Claire Friesen à Vogue, que consegue ficar até 4 minutos submersa.
Além disso, sessões podem ser feitas com equipamento de mergulho — mesmo um mais básico, como o snorkel — para trabalhos mais longos, ou de forma livre para estados mais transitórios.
O ambiente também fica de acordo com a escolha e a possibilidade do praticante, podendo ser em uma piscina, no mar, em uma lagoa ou na cachoeira.
Ou seja, a meditação embaixo d’água não precisa ser um privilégio de quem é do litoral ou de mergulhadores experientes.
Apesar de algumas similaridades nas sensações, como o relaxamento e o controle da respiração, a grande diferença entre um mergulho comum e uma sessão de meditação está no propósito.
Um mergulho autônomo — aquele que não é competitivo — padrão pode trazer outros benefícios e descobertas, mas não funciona com o objetivo específico de promover a meditação. Sendo assim, é muito difícil entrar no estágio de concentração necessário para a atenção plena quando o intuito não é meditar.
Gostou de conhecer mais sobre essa prática de meditação de colocar na rotina? Bom, então temos uma dica da USENATUREZA para você!
Nada melhor do que um bom banho depois de uma sessão relaxante na piscina ou no mar, não é mesmo? Para manter a conexão com o ambiente e o relaxamento, shampoos, condicionadores e sabonetes orgânicos caem muito bem. 😉🍃