Menos Julgamentos: Mais Empatia e Conexão

Por que julgamos os outros?

O bom e velho ditado já dizia: “nunca julgue um livro pela capa”. Por outro lado, nada mais comum do que tirarmos conclusões precipitadas sobre outras pessoas. Não é raro termos tudo pré-estabelecido sobre alguém antes mesmo de darmos qualquer chance para que essa pessoa mostre quem é de verdade. Demoramos a aprender, mas a verdade é que com menos julgamentos, encontramos mais empatia e conexão.

Para conseguir chegar ao encontro de maior compaixão, precisamos deixar de lado os nossos pensamentos pré-estabelecidos. Essa desconstrução pode começar a partir de pequenas atitudes no dia a dia, sabia? Então venha acompanhar mais sobre o que nos motiva a julgar o outro e como podemos nos libertar dessa prática.

Quais os motivos de julgarmos os outros 

“Julgar os outros é uma atitude comum a todos nós e que torna as relações mais caóticas. O caminho para a conexão passa pela empatia e acolhimento”, conta a jornalista especializada em comportamento Nara Siqueira, editora e colunista da revista Vida Simples.

“Todos nós, o tempo todo, observamos e tiramos conclusões sobre o que está à nossa volta. Somos ensinados a isso desde pequenos, embora de maneira superficial”, explica Nara.

Só que o ato de julgar faz parte da natureza humana, como bem explica o psicólogo Paulo Pacheco: “É uma capacidade fundamental de todos nós”.

Como contraponto, a jornalista complementa: “A grande questão é descobrir quais caminhos podemos percorrer a partir dele, evitando que seja um obstáculo às relações que criamos e às conexões que fazemos”.

Ou seja, ao reduzirmos os juízos de valor que realizamos sobre quem está ao nosso redor, podemos encontrar novas oportunidades de estabelecer pontes. Afinal, sem uma ideia já pronta, principalmente se ela for negativa, é mais fácil de oferecer empatia e realizar conexões com outras pessoas. 

Os benefícios de deixar os julgamentos de lado 

Optar por uma vida que preza mais pela empatia e acolhimento do que o julgamento pode fazer toda a diferença. Além disso, muitas vantagens aparecem no momento em que você passa a olhar o outro com bons olhos. Acompanhe alguns benefícios de deixar os julgamentos de lado. 

• 😉 Uma nova compreensão do mundo
• 😉 Melhora na saúde emocional
• 😉 Aumento da compaixão
• 😉 Diminuição da exaustão
• 😉 Desenvolvimento de novas relações
• 😉 Melhorar o tempo que você passa com você mesma
• 😉 Compreensão de que todos têm limitações
• 😉 Aperfeiçoamento da ideia de que não há perfeição
• 😉 Prática de uma escuta mais ativa
• 😉 Diminuição dos conflitos com os outros (e com você)
• 😉 Aumento do respeito e da paciência

Como parar de julgar tanto e começar a criar mais empatia 

Talvez você nem observe os momentos em que está julgando o outro, não é mesmo? Mas mesmo assim você pode sentir um incômodo interno por realizar essa ação dentro da sua rotina. Por isso, parar de julgar é um processo, o qual você precisa buscar estar consciente para conseguir se libertar desse comportamento. Então venha ver com a gente algumas formas para parar de julgar tanto e começar a ter mais empatia. 

Cuidado com a primeira impressão

O primeiro contato com alguém pode te dizer muita coisa, por isso é necessário ter um cuidado para não ter ideias precipitadas sobre o outro. A pessoa é muito mais do que ela se apresentou naquele momento. Desse modo, esteja aberta a conhecer e não a colocar julgamentos errôneos. 

Escute ativamente

A escuta pode mudar vidas, sabia? No momento em que você se dispõe a escutar o outro de modo ativo, os seus julgamentos caem por água abaixo. Assim, busque praticar essa escuta no dia a dia para se livrar de pré-julgamentos. 

Não se influencie com a opinião alheia

É comum a gente “compreender” o outro a partir de uma visão que não é nossa. Por isso, evite e não se influencie sobre o que te contaram sobre a pessoa X. Aposte em querer conhecer esse indivíduo antes de aceitar ideias que não são suas.

Se coloque no lugar do outro

Em muitas situações acaba sendo mais fácil julgar o outro sem saber pelo que ele está passando. Nesses momentos precisamos nos colocar no lugar da pessoa em questão. Essa ação te ajudará a ver com os olhos dela, facilitando a criação da empatia.

Seja curiosa

A curiosidade não matou o gato, ela na verdade pode te ajudar a buscar compreender o outro de um modo maior. Então busque usar o questionamento (muitas vezes interno) sobre uma determinada ação ou pessoa. 

• Por que ela fez isso? 
• Qual a razão de tal atitude? 
• Será que ela está passando por problemas? 
• Como posso ajudar?

Essas são algumas questões que você pode passar a aplicar em algumas situações para aguçar a sua curiosidade. 

Não se esqueça que você mesma pode ter o seu próprio viés

Por conta de uma experiência negativa, você pode ficar mais propensa a certo julgamento. Observe a sua trajetória e note que ao perpetuar alguns pensamentos e comportamentos pode só atrapalhar a sua relação com o mundo. Busque uma nova visão sobre o passado para que o seu presente e futuro não sejam afetados.

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