Se você não se ama, quem você vai amar?
Talvez você já tenha escutado algo parecido com isso, talvez não. Mas essa breve reflexão fala muito sobre o amor próprio. Afinal, você precisa arrumar a própria casa antes de se sentir bem para receber alguém.
Só que o tal amor próprio não é algo automático ou intrínseco. Pelo contrário, é um aprendizado constante sobre a autoestima, a autoconfiança, o autoconhecimento, entre tantos outros aspectos. Por isso, hoje vamos a fundo no tema da descoberta de como desenvolver esse bom sentimento por si mesma.
“Amar a si próprio é o início de um romance para toda a vida”, disse uma vez o escritor Oscar Wilde.
E essa é a mais pura verdade, se pararmos para pensar.
Mas, claro, a transformação nem sempre vem de uma hora para outra. É preciso um trabalho contínuo para que a gente use o amor próprio a nosso favor.
Com tal intuito, a cantora, compositora e jornalista Tainá Goulart tem um excelente primeiro passo: “Mudar nem sempre é fácil; sair daquilo que estávamos acostumados a viver dá um trabalhão. Acho que um dos ensinamentos mais importantes que aprendi é estar no aqui e no agora”.
Afinal, ao focarmos no presente, deixamos de lado as inseguranças que afetam nossa confiança e abalam a capacidade de amar a nós mesmos.
Começar a trabalhar em uma boa relação consigo mesma é uma caminhada. Sendo assim, para ajudar na trilha, um passo a passo serve muito bem como mapa para desbravar tal jornada.
Nenhuma outra pessoa é igual a você. Todo mundo é diferente. Sendo assim, toda comparação com alguém acaba sendo injusta. Tendemos a ver a grama do vizinho como mais verde, mas pode ser só um verde diferente.
É difícil simplesmente ignorar o que quem está ao seu redor diz. Mas o aprendizado aqui é dar o valor certo a cada tipo de fala. Sempre há algo por trás do que é dito e, quando percebemos isso, vemos que as críticas não-construtivas costumam ter uma importância quase nula.
Permita-se testar e aprender. Quando somos muito perfeccionistas, acabamos abalando a confiança em qualquer percalço. A partir do momento em que aceitamos a vida como imperfeita, é mais fácil nos acolher e entender que um erro não faz com que sejamos menores.
Ele não está em como você parece ou como você se veste. Seu valor está pelo que você realmente é, pelos seus conhecimentos, pela forma que você lida com outras pessoas. A aparência importa menos do que o caráter. E reavaliar atitudes, buscando sempre um comportamento positivo, é uma prova de amor a si mesma.
Temos a tendência de deixar a vontade de outros em primeiro lugar e a nossa em último. Achamos que priorizar as próprias necessidades nos torna egocêntricos de alguma forma. Mas não é bem assim. Quando nos priorizamos, mostramos o respeito que merecemos.
Nem sempre vamos acertar, mas sempre vamos fazer o melhor que podemos. A falta de amor, de autoconhecimento e de confiança leva a indecisão. Trabalhar a firmeza nas nossas escolhas é uma forma de desenvolver o amor que podemos sentir pelo que somos e fazemos.
Lembra das críticas e das opiniões negativas? Elas costumam vir com frequência das mesmas fontes. Quando pensamos dessa forma, é fácil identificar quem é tóxico e, portanto, precisa ser podado da sua vida. Por outro lado, se cercar de pessoas positivas vira uma forma de sentir o amor de fora para dentro.
A forma que nos portamos para o mundo é uma maneira de desenvolver um respeito pelas próprias escolhas. A sua vontade deve prevalecer na forma que você se veste.