Uma sensação de inquietação vem com tudo, junto com um aperto no peito que não dá para controlar. Às vezes, até respirar fica mais difícil e a cabeça parece mais cheia do que nunca. Quem já passou por isso sabe muito bem quais são os efeitos no nosso corpo de quando a ansiedade nos bate com força.
Há algum tempo, os sintomas dela vêm nos impactando. Quase dá para dizer que é o mal do século (talvez junto com a depressão). Mas diante da incerteza, do medo, das novidades e dos desafios que todos nós estamos enfrentando enquanto sociedade, ela vem aumentando sua lista de vítimas.
Sendo assim, fica a pergunta: “o que eu posso fazer para encarar esse problema?” Para começar, devemos entender o que é a ansiedade. Em seguida, vamos descobrir como e porque ela nos afeta para, enfim, saber o que fazer para evitá-la. Venha descobrir um pouco mais sobre cada ponto aqui no texto de hoje.
A melhor forma de combater um inimigo é o conhecendo. Com algo que pode estar fazendo mal a você é a mesma coisa. Ou seja, só dá para controlar o que ela faz com você ao saber um pouco mais sobre o tema.
O NHS (Sistema Nacional de Saúde da Grã-Bretanha) também nos traz um bom retrato sobre o assunto: “todo mundo sentiu a ansiedade em algum ponto de sua vida. Por exemplo, você pode se sentir preocupado ou ansioso por ter que fazer uma prova, um exame médico ou uma entrevista de emprego. Em momentos como esse, sentir-se ansioso é perfeitamente normal”.
“Mas algumas pessoas sentem dificuldade em controlar suas preocupações. Seus sentimentos de ansiedade são mais constantes e podem afetar a rotina diária”, complementa o artigo sobre quando ela deixa de ser normal e passa a ser um distúrbio.
Nesse caso, já estamos falando sobre o Transtorno de Ansiedade que, segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais mais recente (DSM-5) inclui transtornos que compartilham características de preocupação e medo excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.
Sendo assim, dá para dividir a ansiedade em dois grandes grupos. Uma delas é a natural e que faz parte da nossa própria natureza, que aparece em momentos específicos e não causa muitos problemas. A outra, é a nociva e se torna um distúrbio por atrapalhar a nossa vida.
Os sintomas de uma pessoa ansiosa são extremamente subjetivos e diagnosticados através do comportamento. Há também casos em que o distúrbio se reflete fisicamente. De acordo com a Clínica de Saúde Mental Prof. Dr. Carlos v. K. Hübner, alguns dos sintomas físicos são: “aperto no peito, palpitação, falta de ar, náusea, cólica abdominal, transpiração excessiva, tontura, tremores, calafrios ou formigamentos”.
Se você se identificou com muito do que viu aqui, pode estar se fazendo exatamente essa pergunta. A ansiedade pode ter causas diretas e indiretas. Portanto, muito do nosso contexto está influenciando para que ela aflore. Na conjuntura de pandemia, existem 3 grandes motivos para acentuar os fatores de aflição e preocupação:
Ninguém sabe ao certo o que vem pela frente ou quando isso tudo vai passar. Diante da impossibilidade de controlar a situação, a inquietação pode nos induzir bastante.
O psicólogo Steven Taylor, autor do livro The Psychology of Pandemics, explica: “As pessoas observam as outras para saber como devem responder, é mais instintivo do que racional. É como fogo dentro do cinema — as pessoas não fogem por causa da fumaça, mas porque veem outras correndo. O medo é contagioso”.
O isolamento social tirou boa parte da liberdade de ir para onde quiser quando quiser sem nenhuma preocupação. Há até quem ainda faça isso, mas o medo de se contagiar está lá. Diante da eterna preocupação que um simples ato como sair de casa nos causa, a agonia pode bater.
Agora que você já conhece mais sobre a ansiedade, seus efeitos e suas causas, é hora de descobrir as formas de tratá-la. Assim, é possível evitar que ela venha a ser um distúrbio que comprometa o seu dia a dia com preocupações e problemas constantes. Existem 5 pontos que, aliados, fazem muito bem para evitar possíveis transtornos:
A ajuda profissional é a melhor forma de lidar com casos de ansiedade que atrapalhem muito o dia a dia. Ter o apoio especializado de um(a) psicólogo(a) tratando diretamente do que aflige você é extremamente benéfico.
Meditar é se conectar consigo mesma e repensar tudo aquilo que está fazendo mal. Além disso, faz com que você se prenda ao momento e esvazie a mente.
Colocar o corpo em movimento, faz com que ele receba mais oxigênio no cérebro, o que tem uma correlação direta com a redução de sofrimentos mentais.
Alguns alimentos, principalmente os que aceleram o metabolismo, causam como efeito colateral as palpitações e os sintomas de inquietação. Regular ingestão de açúcar e cafeína é um bom caminho para reduzir os níveis de stress por estar ansiosa.
A ansiedade vem por estarmos muito focados no futuro e em suas incertezas. Pode não ser fácil se manter sempre no presente, mas o esforço com certeza recompensa.
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