Já percebeu como algumas cores dão vida a tudo? Em um mundo cada vez mais cinzento, é sempre bom ter um toque de vida a mais. Afinal, o visual faz toda a diferença a como nos sentimos e alguns tons são responsáveis por efeitos potentes no nosso dia a dia.
Mas você já parou para pensar que cada tonalidade tem sua própria história e seus próprios efeitos? Pois é, existe muito mais do que aquilo que vemos diretamente. Hoje vamos falar de uma cor essencial para a arte, o que há por trás dela e como essa curiosidade interessante alterou nossa percepção.
Ainda na antiguidade, um certo mineral dos vulcões foi uma das principais fontes de composição para pigmentos laranjas. Encontrado nos gases que saem da crosta terrestre, o material ganhou o nome de ouro-pigmento e era extraído para o uso artesanal.
Sozinho, ele era apenas um suave e brilhante amarelo, mas ao ser combinado com o vermelho se transformava em um laranja altamente luminoso. Utilizado desde os tempos mais primórdios até boa parte do século XIX, o ouro-pigmento foi essencial para trazer o tom alaranjado como conhecemos na arte.
Só que existe apenas um porém no mineral vulcânico, que foi descoberto apenas após séculos de uso. Ele é rico em uma composição letal do elemento arsênio e, por conta disso, altamente tóxico. Até por conta disso, o sentimento de usar o laranja para os artistas era flertar com o vivo da cor enquanto se arriscava com a sua letalidade.
O vivo laranja extraído da combinação do ouro-pigmento é notado em obras imortais. Para um exemplo rápido, basta dizer que pensar em Van Gogh sem se lembrar de sua ruiva barba em seu autorretrato é quase impossível.
Mas não é só isso. Icônicas obras — como A Dança, de Henri Matisse; O Grito, de Edvard Munch; e Autorretrato com Auréola e Cobra, para dar alguns exemplos famosos — trabalham o tom e tudo o que ele representa com maestria.
O quente do alaranjado forte é trabalhado em cada um deles para causar alguma inquietação, mas ao mesmo tempo dar vida às obras de arte. Ele aquece e acolhe em cenas incomuns.
De acordo com Hailey van Braam, mestre em Psicologia Cognitiva pela Universidade de Amsterdã, os tons laranjas são, por natureza, “mais ativos porque nos fazem reagir por instinto ao que sentimos em uma situação particular”.
E ainda acrescenta: “é a coloração que nos dá abrigo em momentos difíceis, por não permitir que você se afunde em pesar e decepção. Ela traz um alto nível de positividade, sempre nos rejuvenescendo em períodos complicados”.
“Os bons e revigorantes benefícios das cores laranjas deveriam ser usados todo dia. Ainda que em um objeto pequeno, como uma caneca ou uma caneta, coisas que usamos em nossas tarefas diárias”, finaliza a psicóloga cognitiva.
Depois de vermos toda a história e a potência que o laranja mais intenso proporcionou para a arte e para a nossa percepção, a USENATUREZA também se apaixonou pela coloração. Ainda mais se a recomendação especializada é de colocarmos um pouco mais do alaranjado na nossa vida.
É exatamente por isso que essa tonalidade quente, viva e artística agora também está presente na USENATUREZA. Por aqui, a matiz ganhou o nome de Açafrão e tem novas peças incríveis para usar em casas ou onde quiser. Basta clicar aqui, conferir as novidades e trazer o aconchegante colorido para o seu dia a dia.
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